quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Filmes goiabas

É uma definição que escutei quando era criança usada para filmes fracos, péssimos, enfim... Digno de sessão da tarde.

E quando a gente vai ao cinema pagar pra ver um filme assim a maioria se indigna. Ahh mas eu não, esse que vou falar agora eu me diverti. Ri muito. 
A merda era que era pra ser um sério... só era.

O filme "O Ataque" é um atentado ao bom gosto e não peço desculpas pelo trocadilho. Se você não quer spoilers ... Não continue lendo pois vou deixar escapar alguma cena. Mas não tem problema não porque no começo do filme a gente já sabe tudo que vai acontecer.

Sabe, eu não entendo nada de filmes, roteiros nem nada mas eu sei ver filmes. Sei desligar o senso comum, senso do ridículo, qualquer coisa que me faça esquecer que se trata de um filme, que não é uma obra prima do cinema, consigo desligar o cérebro e assistir o filme dos vingadores e achar o melhor filme do mundo até dois dias depois de tê-lo assistido, passando por cima de pérolas como blade runner, patrolando Amelie Poulin como se fosse novela da record.

Começa o ataque e eu chego 10 minutos atrasado, o que não implica em nada porque já de cara vemos o vilão.
Dae vem o nosso herói, que adoramos, persistente, intelecto de ameixa, largo como uma porta e eloquente como uma pedra. Ele é meio burro mas tem potencial. Até aí tudo bem.
Ele é divorciado.
É divorciado e tem uma filha.
Uma filha adolescente... o pacote completo. Ele perdeu a apresentação dela em que ela agitava a bandeira estadunidense, coisa pela qual ela praticou um mês inteirinho. Gravem isso, é importante.

Pois então... O filme é sobre um atentado, e eu não tocar nesse assunto pois o 11/09 americano é uma data até hoje lembrada com muito pesar.

O problema é que o filme parece que se embriagou no drama dessa lembrança e  entorpecido com o próprio patriotismo a história segue se degringolando cada cena que passa.
Nem preciso mencionar que tem explosões, nosso herói encarna John McLane e mata vários, ninguém acerta ele, a guria é pega de réfem acho que duas vezes porque enquanto o herói toca o rebu e avacalha os planos dos caras maus eles parecem que tem reféns só pra bonito. Como se fosse uma espécie de protocolo a cumprir e ninguém usa um gato pingado pra convencer o pai-solteiro-rambo-nos-fins-de-semana a parar com a insanidade de querer salvar o presidente.

Os caras maus, ah sim, o que eu posso dizer deles. São maus. Muito maus. E parece que é protocolo também serem burros.

"Quero matar o heroizinho!" Diz o nêmesis do nosso american dad.
Então mata, cara, digo eu.
E ele tem a oportunidade de dar uns pipoco na cabeça e ele prefere o que? Brigar! Sim! Porque se ele é mau mesmo ganha dele no braço.
Então vem a irrealidade nº34 do filme. 
Aviso: se algum dia ameaçarem explodir algumas granadas perto de você se esconda atrás de algum móvel de madeira, tipo um púlpito. Dá certo!

Já me estendi demais.
O ápice... Quando não resta mais alternativa a não ser mandar a casa branca pelos ares junto com a região ao redor, e um monte de pessoas... Os caças prontos para atingirem o alvo e sacrificarem os bandidos e seus reféns, o  american dad, tudo pelo bem das milhares de vidas que vão salvar...
Ela aparece... A adolescentezinha enjoada. Com a bandeira que ela catou da casa branca semi-destruída. A única esperança já que o pai dela sabe-se lá o que está fazendo... Mas não adianta princesa, os caças vão explodir tudo, vocês vão virar farelo, serão esquecidos, arrancados da existência tão rápido quanto o SBT muda sua grade de horários...
Então ela começa a agitar a bandeira... E os caças desistem da idéia.

Sim

"Ahh meeu, eu não posso, que se dane o resto do mundo, meu país inteiro, a paz mundial, caguei pra isso, eu não consigo".

Ela conseguiu. E nessa hora o roteiro já tinha ido pro brejo.
O diretor foi perdendo o rumo de tal forma que vai acontecendo tanta coisa... Troca presidente duas, três vezes, helicópteros explodem, um Obama de tênis branco ataca outro velho gritando "eu escolho a pena!", etc etc. E quando vemos que a garotinha evita um ataque ordenado pelo quinto presidente no filme, com aval de todas as figuras importantes, a fim de evitar uma tragédia mundial, meu amigo... Eu já estava às gargalhadas de tão incrédulo. 
Cheguei a
Me contorcer de incredulidade na reviravolta durante a briga entre american dad e seu nêmesis. E quando se descobre quem é o verdadeiro vilão...

Chega. Prefiro ver "Espartalhões". Pelo menos a piadas fracas são feitas por querer!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Pacific Rim

Finalmente assisti um filme que vinha aguardando. Pra min prometia muito... Que cumpriu várias das minhas expectativas.

Primeiro que robôs gigantes já era suficiente pra me chamar a atenção. E ainda passando nos cinemas pra todo mundo ver, um tipo de cenário que qualquer um fissurado em animes desse gênero se sente confortável (como se estivéssemos à vontade em casa e recebendo todo mundo estranho a esse gênero como visita: ahh esse território é nosso).

As batalhas me deixaram tenso. Ainda vou assistir mais algumas vezss para pegar todos os detalhes. Algumas coisas não gostei mas sem problemas. Era pra mostrar o grau de dificuldade dos monstros.
A espada? "Awesome". Mas ficou meio óbvio a reação dos personagens para algo que já deviam saber que tinham à mão e ao mesmo tempo de surpresa. "Ora mas o que faremos? - óbvio, oras pois, usemos a espada gigante. - oh sim, claro. Como pude esquecer, afinal, não é como se eu tivesse pilotado esse robô durante anos...".

O enredo não é uma obra-prima. A casa cena tu já vai adivinhando onde vai chegar a história. Tudo bem, não é um demérito... É legal ver essas coisas acontecendo. É como se o filme já alardeasse "hey é um filme feito pra homenagear aquelas histórias que vimos na infância, não é pra ser uma obra-prima de intriga...".

Quando o diretor, o Del Toro, disse que queria se inpirar naquilo que ele assistiu quando pequeno, o desenhos, tokusatsus, etc (embora o roteiro tenha sido feito por outro), na hora já imaginei de qual fonte que ele ia beber. Go Nagai, claro.

Pra quem não conhece vale a pena pesquisar, ele praticamente inventou o gênero de robôs gigantes. A cena da cabeça do robô (o cockpit dos pilotos), do Gypsy Danger, descendo e encaixando no corpo no hangar... Isso é muito Mazinger! Evangelion pra mim foi muito secundário na inspiração, muito embora uma das tramas seja a sincronização entre os pilotos. Mas se tem até "rocketo punch!". Uma espécie Neh...

E o desenvolvimento, a esperança acabando, personagens morrendo... Não achei tão hollywoodiano. Só que, neh, tem final shubiruba, claro. Tem que ter.

O que me incomodou: a dublagem. Eu não me importo, tem filmes que até prefiro dublados. E também gosto do Guilherme Briggs, mas não dá pra encaixar a voz do superman em tudo que é personagem toda hora. Até eu ver legendado, vou achar que tirou um pouco do clima do filme. Ou vai ver é assim mesmo.

E a segunda coisa que incomodou (to passando por cima de alguns detalhes durante o filme), mas que incomodou mesmo... É esse título Círculo de Fogo. Mas poxa vida, que ***** de ***** de ****** prego ****** hein? Vocês são campeões. Além de não ter NADA A VER com o filme (não tem, não adianta, não tem desculpa), já usaram esse nome antes. Aquele filme com o Jude Law, sobre um atirador de elite russo (um baita filme. Que a propósito também tem o "hellboy"). Tá, aquele filme também tem nada a ver com esse título, mas parece que o nome em inglês é tipo isso.

Rim pacífico teria mais a ver do que círculo de fogo!


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Soundtrack Streets of Rage



Enquanto vou elaborando um roteiro, juntamente com o realsamurai e o thales, pra uma hq, voltei a jogar o meu sempre lembrado por mim Streets of Rage, que eu considero melhor e mais empolgante que final fight (e um dos melhores exemplos entre todos os beat'em up's antigos, imho). Desculpa, não é coisa de seguista, ele simplesmente é melhor. e boa parte por causa de Yuzo Koshiro, que desenvolveu a trilha sonora para quase toda série pelo que vi. 
Pesquisei e achei e compartilho aqui, divulgando as fontes.


do primeiro:
http://forum.retrobits.com.br/viewtopic.php?f=38&t=1820


e do segundo:
http://downloads.khinsider.com/game-soundtracks/album/streets-of-rage-2-original-soundtrack




e em seguida um tube com uma versão, com a mp3 disponível pelo músico, ficou muito boa, é uma compilação de quase todas do primeiro, com guitarra, bateria, etc.. ( a bateria bem elaborada até). É só ir no youtube e ver nas informações o link pra mp3.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

que coisa linda

Local: Mercadão em São Paulo - SP


apreciadores de sanduíches e torradas: regozijem-se


Estação Liberdade - Iluminação pública, lugar bonito,e um controlador de tráfego que o moscão aqui conseguiu enquadrar



Um dia ainda volto pra lá.


Fui visitar um amigão meu, sua família e namorada e amigos. Sem palavras.
Até que bateu saudade de Porto Alegre.
é... mas só um pouquinho.
(nota mental: não esquecer a cuia da próxima vez)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Série de desenhos mais recente

É, vamo que vamo, aprendendo a usar essa bodega que chamam de photoshops...





Pra fazer esses foi do mesmo jeito que alguns anteriores que já postei aqui, usei uma foto de referência, e procurei desenhar por cima tentando deixar um pouco do meu traço, pra ter mais "gosto". Essencialmente foi isso, o resto é hachuras (que preciso melhorar) e pintura (nem se fala).
A Kati também me ajudou ao dizer que meu "estilo pede para ser limpo". Pra não fazer tão 'sujão' assim, e ela tá certa. Isso também remete às hachuras. O negócio é ir treinando..